A população de pinguins-imperadores que
habita a Antártida é quase o dobro do que se imaginava. A informação é
de um estudo elaborado por cientistas britânicos com base em imagens por
satélite. A análise foi publicada no periódico americano PLoS One.
PINGUIM-IMPERADOR
O pinguim-imperador é a maior das espécies de pinguins. Os adultos podem chegar até 1,2 metro de altura e pesar 45 quilos. São as únicas aves que conseguem pôr ovos no gelo. Os machos são um dos poucos animais que conseguem aturar o inverno na Antártida. Os pinguins-imperadores se acasalam no início do inverno (entre março e abril) e vivem em grandes colônias, que podem ter até 20.000 indivíduos. Eles ficam próximos uns dos outros para manter o calor e podem viver até 20 anos.
O pinguim-imperador é a maior das espécies de pinguins. Os adultos podem chegar até 1,2 metro de altura e pesar 45 quilos. São as únicas aves que conseguem pôr ovos no gelo. Os machos são um dos poucos animais que conseguem aturar o inverno na Antártida. Os pinguins-imperadores se acasalam no início do inverno (entre março e abril) e vivem em grandes colônias, que podem ter até 20.000 indivíduos. Eles ficam próximos uns dos outros para manter o calor e podem viver até 20 anos.
Os especialistas da Pesquisa Antártica
Britânica (BAS, na sigla em inglês) utilizaram imagens de alta resolução
via satélite para calcular o número de pinguins no litoral da
Antártida. De acordo com a apuração, a população atual de
pinguins-imperadores subiu para 595.000, quase o dobro das estimativas
anteriores, entre 270.000 e 350.000 animais.
Novidades — O pinguim-imperador se agrupa em grandes
colônias na Antártida, visíveis para o satélite graças a sua plumagem
branca e negra, que se destaca sobre o gelo. A mais recente estimativa
aponta para 44 agrupamentos, sete a mais do que se conhecia antes.
Segundo o coordenador do estudo, Peter Fretwell, este é o primeiro
censo da espécie. A coautora, Michelle LaRue, da Universidade de
Minnesota (EUA), acredita que os métodos empregados são um grande passo
para a ecologia da Antártida, pois são seguros, eficientes e têm pouco
impacto ambiental.
Censo via satélite vai ajudar a identificar fatores que ameaçam o
pinguim-imperador, espécie que vive na Antártida e é afetada pela
mudança do clima. || O pinguim-imperador é preto e branco como os outros
pinguins, mas é maior e possui coloração alaranjada em volta do pescoço
(Stockbyte/ThinkStock)
Ajuda — Embora os
pinguins-imperador não sejam uma espécie ameaçada, as pesquisas atuais
indicam que os animais serão gravemente afetados pela mudança climática.
Os cientistas temem que a alta de
temperatura em algumas regiões da Antártida no início da primavera cause
perda de gelo marinho e prejudique os pinguins que vivem ao norte.
De acordo com o biólogo Phil Trathan, outro coautor do estudo, a
pesquisa pode ser repetida com regularidade e possibilita conhecer com
mais exatidão os fatores que ameaçam a espécie.
“As pesquisas mais recentes nos fazem
temer uma grande queda no número de pinguins-imperadores durante o
próximo século”, disse. “No entanto, os efeitos do aquecimento na
Antártida são regionais e irregulares. No futuro, prevemos que as
colônias mais ao sul se manterão.”
Até amanhã, amig@s!
Fonte: VEJA
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