Um banner com o escrito “#Veta Dilma!” foi estendido no gramado em frente ao Congresso Nacional. Os manifestantes cobraram as promessas de campanha da presidente. Foto: © Cristiano Costa / Greenpeace
“Veta, Dilma”: essa foi a mensagem que manifestantes escreveram no gramado do Congresso hoje, com seus próprios corpos e em faixas, após uma marcha que começou na Catedral de Brasília e terminou na frente do Congresso Nacional, com a presença de cerca de 1,5 mil pessoas.
“Qualquer que seja o texto que a presidente Dilma irá receber do Congresso, ele conterá estímulos a mais desmatamento e anistias. Que a manifestação de hoje, junto com as que ocorreram em diversos outros locais do Brasil ao longo dessa semana, faça a presidente Dilma lembrar que prometeu, a todos os brasileiros durante sua campanha eleitoral, vetar qualquer mudança no Código Florestal que permita mais desmatamento. Estamos aqui hoje cobrando que ela cumpra a palavra”, diz Márcio Astrini, da Campanha Amazônia do Greenpeace.
A votação do projeto de lei na Câmara, último passo antes de o texto ser encaminhado à Presidência, , foi adiada para a próxima semana. Mas isso não muda o estrago já feito. “Qualquer texto que saia do Congresso será muito ruim. Lá o estrago já está feito e não há mais opções para as florestas. Por isso, a única solução é o veto presidencial a todo o projeto”, afirma Astrini.
O Congresso debate modificações no Código Florestal há anos. Apesar dos pedidos de cientistas, juristas, pequenos agricultores, ambientalistas, grupos religiosos e organizações sociais – basicament todos os setores que não têm interesses financeiros diretamente relacionados ao enfraquecimento da lei – para que o processo fosse realizado de forma responsável, o projeto de lei é recheado de problemas: ele estimula novos desmatamentos, desobriga a recuperação da grande maioria das áreas ilegalmente desmatadas, anula multas de criminosos e nada oferece a quem cumpriu a lei e protegeu as florestas existentes em suas terras.
Até amanhã, amig@s!
Fonte: Greenpeace
Nenhum comentário:
Postar um comentário