Entre janeiro de 2011 e março deste ano, a Fundação SOS Mata Atlântica percorreu 11 estados brasileiros para avaliar, com a ajuda da população local, a qualidade da água nessas regiões. 49 corpos d’água foram analisados pela ONG - entre rios, córregos, ribeirões, represas, lagos e açudes - e nenhum obteve resultado positivo na avaliação.
Entre janeiro de 2011 e março deste ano, a Fundação SOS Mata Atlântica percorreu 11 estados brasileiros para avaliar, com a ajuda da população local, a qualidade da água nessas regiões. 49 corpos d’água foram analisados pela ONG - entre rios, córregos, ribeirões, represas, lagos e açudes - e nenhum obteve resultado positivo na avaliação.
75,5% dos corpos d’água analisados apresentaram nível de qualidade de água regular e 24,5%,ruim. A medição foi feita com base no IQA – Índice de Qualidade da Água, do Conama – Conselho Nacional de Meio Ambiente, que ainda prevê outros três níveis de classificação: ruim, bom e ótimo, mas nenhum corpo d’água analisado se encaixou nessas categorias.
Segundo a avaliação, o curso d’água que apresenta melhor qualidade é a Bica da Marina, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Já o rio que, atualmente, possui a água mais poluída é o Criciúma, localizado em Santa Catarina.
O “exame de qualidade”, feito com kits de monitoramento do programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica, levou em conta 14 aspectos físico-químicos, biológicos e de percepção dos corpos d’água. Entre eles odor, quantidade de lixo e peixes no local, temperatura, demanda de oxigênio e níveis de nitrato e fosfato.
Essa é a segunda vez que a SOS Mata Atlântica realiza a análise. 19 cursos d’água participaram das duas avaliações e, desses, 12 não mudaram de situação, cinco melhoraram e dois pioraram. O rio que mais se destacou positivamente nessa comparação foi o Passo dos Índios, em Chapecó, também no estado de Santa Catarina, que passou de “péssimo” para o nível “regular” de qualidade.
Autor: Débora Spitzcovsky
Fonte: Planeta Sustentável
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