Nos dias 18 a 20 de abril em Adis Abeba, capital da Etiópia, será realizado o Fórum de Carbono da África, que vem com a promessa de facilitar a vida dos desenvolvedores de projetos para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Entre as medidas que devem ser anunciadas estão um esquema de empréstimos e diretrizes para metodologias.
A África está bem atrás de outras partes do mundo no que diz respeito ao número de projetos inscritos no MDL. A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) possui 3,927 iniciativas registradas no MDL, sendo que apenas 84 são africanas.
“A introdução de metodologias padronizadas ajudará as empresas a medirem suas reduções de emissões. Sabendo esse dado, a iniciativa privada terá maiores condições de avaliar a viabilidade de participar dos mercados de carbono”, afirmou Ambachew Fekadeneh, membro do painel de metodologias do UNFCCC.
Por sua vez, a linha de empréstimo funcionará para diminuir os custos para desenvolvedores, que gastam muito dinheiro para vencer a burocracia do MDL.
“Garantir o acesso dos desenvolvedores a financiamentos permitirá que mais projetos saiam do papel. Além disso, fica mais fácil buscar investidores depois que o projeto já possui algo de concreto, o que a nova linha de empréstimos possibilitará”, concluiu Fekadeneh.
Autor: Fabiano Ávila – Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais
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