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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Testes e vivisecção em animais: crueldade em nome da "ciência".

Hoje, acordei sedenta por boas notícias. Mas não posso deixar de tocar em um assunto preocupante e diretamente ligado a todos nós: a vivisecção e os testes em animais. Aviso que as imagens são fortes, mas necessárias para que se compreenda a extensão do problema.


Macacos com medo após teste elétrico. Fonte: loveliveandcare.org

Nossa amiga Anita, do blog Cafofo da Katita publicou, além do belo post no link ao lado, uma lista com empresas que testam ou não seus produtos em animais. 
São muitos os testes "científicos" aos quais são submetidos cães, gatos, porcos, ratos, macacos, coelhos, porquinhos-da-índia e muitos outros animais. Para citar alguns, há o de colisão (automóveis); teste de irritação dos olhos (cosméticos); teste da dose letal (produtos de limpeza); teste de irritação dermal (cosméticos que têm em seus rótulos "dermatologicamente testado"); entre outros.
Cada vez que você compra um produto testado em animais, US$ 1,00 vai direto para as torturas praticadas em laboratórios.

Testes da indústria de cosméticos em coelhos e ratos. Fonte: redpillversusbluepill.com

Além de tudo, os testes em animais não são precisos porque eles têm organismos totalmente diferentes do humano. Aspirinas matam fetos de cães e gatos, mas mulheres grávidas podem tomar normalmente. Morfina tem efeito relaxante em seres humanos e cães, mas estressante em gatos.
No fim das contas, quem testa de verdade um medicamento, cosmético ou produto de limpeza é o primeiro consumidor que o compra nas prateleiras.
Hoje há uma enorme gama de reagentes químicos disponíveis, não existe a necessidade desses testes repulsivos. Não faz sentido algum que esse horror continue.
Algumas universidades também legitimam através de "aulas práticas" essa crueldade, nos cursos de Medicina, Educação Física, Psicologia, Odontologia, Veterinária, Química, Farmácia, Biologia e Bioquímica.
A prática da vivisecção (dissecação do animal VIVO) infelizmente ainda é muito comum no país. O Ministério Público do Paraná já encaminhou uma ação contra a UEM, que vem assassinando  cães da raça beagle em seus biotérios.
Há uma petição online que você pode assinar também para pressionar o reitor a tomar alguma atitude.
Portanto, se você ficou indignad@ como eu, não compre mais produtos testados em animais, cobre por telefone ou email uma mudança de postura por parte das empresas que ainda testam e divulgue a lista das empresas sem crueldade da PEA. Você também pode imprimir o panfleto com a verdade sobre os testes e distribuir às pessoas próximas.

"Não matarás", vídeo que mostra o horror da tortura com máscara de ciência.



2 comentários:

anita disse...

A crueldade não é justificável mas ainda praticada em larga escala.
A evolução humana passa, o b r i g a t o r i a m e n t e, pelo caminho do respeito aos animais

Cristina Rocha disse...

"Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar" (Chico Xavier).