O amor está no ar, como os administradores do Zoo de BH fazem questão de lembrar com faixas entre as árvores de lá.
Idi Amin, o gorilão da foto acima, chegou ao Jardim Zoológico de Belo Horizonte em 1975, aos dois anos de idade.
Dada, a fêmea que chegou junto com ele, morreu em 1978 por infecção do ouvido. Em 1984, Cleópatra veio do Zoo de São Paulo para fazer companhia a Idi, mas duas semanas depois também veio a falecer.
Ele ficou esse tempo todo sozinho, até que as inglesas Imbi e Kifta chegaram, há mais de um mês.
As duas ficaram em querentena, pois não estavam acostumadas ao clima e à vegetação. Elas viviam em jaulas na Inglaterra e nunca tinham visto a luz do sol sem grades.
O lugar onde vivem agora é uma área verde de 2000m².
A adaptação foi boa e semana passada começaram a ter contato com o novo companheiro. Ele é muito dócil e logo fez amizade. Demonstrou ser forte e apto a defendê-las, e parece já ter escolhido uma preferida entre as duas.
Idi e Imbi, a mais tímida, acasalaram duas vezes ontem. A bióloga responsável não tem certeza se Imbi engravidou, já que não está em seu período fértil e o macho era virgem, portanto a qualidade de seu esperma ainda não foi testada.
A espécie destes gorilas está ameaçada de extinção, e esta é uma tentativa de reprodução em cativeiro. Os três são os únicos na América do Sul, e se o projeto der certo, logo nascerão os primeiros gorilas brasileiros. Uma curiosidade: o período de gestação da gorila é de nove meses, assim como o das humanas.
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