Pesquisar este blog

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Carvão de bambu é alternativa ecológica à lenha na África, diz estudo.

Uma tecnologia desenvolvida por uma organização da China pode ajudar a alavancar o setor de bioenergia no continente africano, reduzir o ritmo de desmatamento e, consequentemente, o impacto da mudança climática.


Floresta de bambu menos emissões de gases de efeito estufa. Fonte: Fotos e Imagens

A Rede Internacional de Bambu e Rattan (Inbar, na sigla em inglês), organização com sede na Ásia dedicada à redução da pobreza, juntamente com países da África, pretende fomentar o uso do carvão extraído do bambu entre as famílias da região subsaariana para reduzir o uso de madeira para lenha.
Experimentos feitos na Etiópia e em Gana com o carvão de bambu fizeram com que esta biomassa fosse colocada no centro das políticas de energias renováveis.
“O bambu cresce naturalmente em todo o continente e se apresenta como uma alternativa viável, mais limpa e sustentável do que a lenha”, disse J. Coosje Hoogendoorn, diretor geral da Inbar em evento paralelo que ocorreu nesta sexta-feira (2) durante a COP 17, em Durban, na África do Sul.


Floresta de bambu. Fonte: Portuguese    

O bambu é uma das plantas que mais crescem no planeta e podem ser produzidas em grande quantidade como biomassa. As árvores podem ser colhidas depois de três anos e toda a planta pode ser usada para produzir carvão vegetal, feito através de queima controlada em fornos.
“Sem essa alternativa, o carvão vegetal proveniente da madeira continuará a ser a fonte primária de energia nas próximas décadas, o que acarretaria consequências desastrosas”, explica.
Cientistas preveem que a queima de madeira por famílias africanas vai liberar o equivalente a 6,7 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera até 2050. Além disso, a fumaça emitida pela queima mata cerca de 2 milhões de pessoas por ano, principalmente mulheres e crianças. Até 2030, estima-se a morte prematura de 10 milhões de pessoas devido à inalação de gases que vêm da queima da madeira.

Até amanhã, amig@s!

Fonte: Painel Florestal

Nenhum comentário: