Sindicalistas, indígenas, estudantes,
velhos, moços, crianças. De cara pintada, com apitos, faixas e bandeiras
nas mãos, manifestantes colocaram seu bloco na rua, durante a marcha
global da Cúpula dos Povos na Rio+20.
A caminhada, que partiu da
Candelária e seguiu pela Avenida Rio Branco, no centro do Rio de
Janeiro, reuniu na tarde desta quarta-feira, 20/6, cerca de 20 mil
pessoas, de acordo com a polícia militar. Os organizadores estimam 50
mil participantes.
O movimento socioambiental foi o mais
marcante. Durante a caminhada, ambientalistas ergueram faixas onde se
podia ler desmatamento zero (Greenpeace), ou portavam apitos e cartões
amarelos e vermelhos endereçados à presidente e a deputados ruralistas
(campanha Floresta Faz a Diferença). Alguns iam mais longe e provocavam a
presidente com uma pergunta direta: “Dilma, com que cara você chega na
Rio+20?”.
O recado principal das ruas que deve ser
ouvido pelos governantes é de que o governo atual, ao lado do Congresso
brasileiro, cometeu no último ano uma série de retrocessos, o maior
deles a desconstrução da mais importante legislação de proteção às
florestas, o Código Florestal.
O protesto contou com o bom humor nas
faixas , que faziam paródia com o nome do BNDES (Banco Nacional do
Desmatamento e da Exclusão Social) e da ministra Izabella Teixeira
(Sinistra do Zero Ambiente).
Políticos como o ex-secretário do Meio
Ambiente Fabio Feldmann e os deputados federais Ivan Valente e
Alessandro Molon participaram da caminhada pacífica, que terminou por
volta das 17h30.
Até amanhã,amig@s!
Crédito de Imagem: Dilliany Justino/Imagens do Povo
Fonte: Instituto Carbono Brasil
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