O relatório “Nosso Futuro Comum”, de
1987, foi responsável por cunhar o conceito de desenvolvimento
sustentável e trazer a sustentabilidade para o centro da agenda
internacional.
Muitos dos conceitos e estratégias
apontados nele têm guiado diretrizes políticas até hoje, em busca de um
equilíbrio entre crescimento econômico, desenvolvimento social e
proteção ao meio ambiente.
O conceito de desenvolvimento
sustentável pressupõe atenção a esses três pilares, mas, nos últimos 20
anos, ele parece ter sido distorcido e frequentemente associado apenas à
dimensão ambiental.
Tal visão restrita e compartimentada
gera novos desafios para governos e organismos internacionais, que devem
enfrentar as interdependências ecológica, econômica e social de maneira
franca e direta.
Evaristo Sá – 20.jun.2012/France Presse | |
Líderes e representates de Estado posam para foto na conferência Rio+20, que termina nesta sexta-feira |
A Rio+20 lidou diretamente com essas questões.
Ainda existem grandes obstáculos ao
processo de negociação multilateral para o desenvolvimento sustentável,
que a reunião contornou.
Seus dois temas centrais, “a economia
verde no contexto de desenvolvimento sustentável e erradicação da
pobreza” e “o arcabouço institucional para o desenvolvimento
sustentável”, buscam lidar com as lacunas deixadas pelas conferências
anteriores e abarcar os novos desafios.
O Brasil se mostrou importante na
resolução do documento oficial da conferência, o que nos alegra, já que
necessitamos fazer algo urgentemente para que as próximas gerações não
sejam afetadas.
E temos de idade, o homem é basicamente nada comparado à Terra, mas fomos nós quem quase a destruímos nos últimos dois séculos.
Até amanhã,amig@s!
Fonte: Folha.com
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