Muitos países já adotaram metas e regulamentações estimulando os chamados ‘zero energy buildings’, o que deve resultar em um crescimento no setor de 43% ao ano encabeçado pela União Europeia. A Diretriz de Desempenho Energético do bloco (EPBD) exige que todos os novos edifícios públicos busquem o conceito de autossuficiência energética já a partir de 2019.
A nova fronteira da construção civil sustentável, ou ‘green building’, são os edifícios capazes de gerar sua própria eletricidade através de sistemas renováveis de energia. De acordo com um novo relatório da consultoria Pike Research, as quantias movimentadas para erguer esses prédios crescerão rapidamente nos próximos anos, chegando a US$ 690 bilhões em 2020 e US$ 1,3 trilhões em 2035. Projeta-se que o mercado expandirá devido à popularização das tecnologias e aos incentivos públicos.
Seguindo a popularização do LEED e de outras certificações de ‘green building’ em todo o mundo, os ‘zero energy buildings’ estão se transformando no santo graal da construção. Tecnicamente, eles já são possíveis em diversas regiões e em muitos tipos de edifícios e residências, mas o alto custo ainda é um obstáculo a ser superado”, afirmou Eric Bloom, analista do Pike Research.
O relatório prevê uma grande redução nos custos com a popularização de sistemas eficientes de iluminação, calefação e de energias solar e eólica. Para a Pike Research, o mercado vai disparar a partir de 2020.
“Apesar do pequeno número atual de edifícios autossuficientes em energia, a indústria passará por uma grande transformação na próxima década. As tecnologias necessárias para isso ainda estão sendo estabelecidas, mas está claro que os investimentos nesse setor vão crescer velozmente”, conclui o relatório.
Fonte: Instituto Carbono Brasil
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