Conhecido pelas belezas naturais, o
Caribe atrai milhares de turistas ano após ano. Mas o sonho de consumo
de muitas pessoas mostrou números nada agradáveis em relação à sua
biodiversidade. Segundo relatório divulgado esse mês pela IUCN, a
cobertura de coral, que era de mais de 50% em 1970, caiu para 8% esse
ano. Além disso, as taxas de declínio na maioria dos recifes não
mostraram sinais de desaceleração.
Os corais existem há aproximadamente 250
milhões de anos. Já resistiram a vários abalos ambientais, como
maremotos e atividades vulcânicas. Atualmente, tentam sobreviver à
interferência do homem na natureza, que representa uma grande ameaça.
De acordo com diretor da Global Marine
da IUCN e do Programa Polar, Carl Gustaf Lundin, as principais causas da
redução dos corais estão na pesca excessiva, na poluição e nas doenças
causadas pelo aumento das temperaturas resultantes da queima de
combustíveis fósseis. “Olhando para frente, há uma necessidade urgente
de se reduzir imediatamente e drasticamente todos os impactos humanos,
já que os recifes de corais são vitalmente importantes e dependemos
deles para sobreviver nas próximas décadas”, alertou o pesquisador.
Para a IUCN é preciso aplicar ações
locais no intuito de melhorar a saúde dos corais, incluindo limites para
a pesca por meio de cotas de captura, uma extensão de áreas marinhas
protegidas (AMPs) e de estudos, e redução na dependência global dos
combustíveis fósseis.
Os corais no Brasil
Uma das mais extraordinárias formações
da natureza, os recifes de coral são privilégio dos mares tropicais e
patrimônio de apenas cem países do mundo, dentre os quais, no Atlântico
Sul, somente o Brasil.
Os corais recifais são encontrados em
dois mil e quatrocentos quilômetros de extensão da costa brasileira. A
fauna de corais do Brasil, apesar de pouco diversa, se comparada a
outras regiões do mundo, apresenta espécies raras que só existem aqui,
segundo o site da Faperj.
De acordo com os pesquisadores, a
escassez de informação sobre a vida dos corais, aliada a atividades na
costa brasileira, como o turismo, a exploração de petróleo e a
contaminação da água por substâncias tóxicas, contribuem para a
degeneração desses seres marinhos.
Até amanhã, amig@s!
Até amanhã, amig@s!
Fonte: EcoD
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