O governo de São Paulo pretende alcançar
até o fim deste ano metade da meta de remoção de 7 mil famílias que
vivem em áreas de risco e proteção ambiental na Serra do Mar, litoral
paulista.
Até o momento, 2,5 mil famílias deixaram suas residências e
foram realocadas em novas unidades habitacionais. “Onde a gente retira
as famílias a gente faz a demolição das casas. E está iniciando o
trabalho de plantio de espécies nativas e recuperação do parque [da
Serra do Mar]”, explica o coordenador do programa socioambiental de
recuperação da Serra do Mar, Fernando Chucre.
Segundo ele, a maior parte das ações
ocorre no município de Cubatão, mas um número expressivo de
reassentamentos também será feito em Ubatuba, São Sebastião e Pedro de
Toledo. As ações, que envolvem ainda obras de urbanização e recuperação
das áreas degradadas, envolvem 20 municípios da região.
O programa, iniciado em 2010 e com prazo
para terminar em 2015, recebeu financiamento de cerca de R$ 1,2 bilhão
do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além de usar recursos
do próprio governo estadual e do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) da Habitação, do governo federal.
Chucre garante que todas as remoções
estão sendo feitas em acordo com as famílias afetadas. O coordenador
destaca ainda que as pessoas recebem um amplo suporte social do
programa.
Além disso, estão sendo feitos
investimentos em monitoramento e fiscalização para evitar novas
invasões. “A gente tem uma parceria com a Polícia Ambiental do estado de
São Paulo e estamos ajudando a estruturar a polícia com equipamentos.
Há dois meses entregamos 60 viaturas e bases móveis para reforçar o
policiamento”, ressalta Chucre.
Como parte da região da Serra do Mar
será impactada pela criação da estrutura para extração de petróleo do
pré-sal, ampliação do Porto de São Sebastião e duplicação da Rodovia dos
Tamoios, já está em andamento uma segunda fase do programa. “Vai ter um
aspecto muito mais preventivo à medida que a gente vai urbanizando
alguns núcleos nós vamos implantando sistemas de monitoramento e
fiscalização”, diz o coordenador.
O governo estadual destinou para essa
nova fase R$ 1,3 bilhão e está pleiteando mais R$ 800 milhões do BID
para a construção de 5,3 mil moradias e a urbanização de bairros que
deverá beneficiar 9 mil famílias.
Até amanhã, amig@s!
Até amanhã, amig@s!
Fonte: Agência Brasil
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