A captura e armazenamento de carbono (CCS) é um procedimento visto como uma grande promessa para ajudar a reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) na atmosfera, mas seu alto custo é um entrave para o seu desenvolvimento.
Agora, uma nova descoberta de cientistas da Universidade do Sul da Califórnia poderá ajudar a impulsionar esse mecanismo, pois os pesquisadores afirmam ter encontrado um material que é mais barato e eficiente do que as atuais alternativas para CCS.
O nanotubo semicondutor é encapsulado pelo polímero. Fonte: Biblio
A descoberta foi publicada na última semana no Journal of the American Chemical Society e descreve o material como um sólido baseado em sílica coloidal e polietilenoimina que tem as maiores taxas de remoção de dióxido de carbono já registradas.
Segundo o documento, os testes mostraram que o novo polímero oferece um meio barato e eficiente de capturar quantidades relativamente grandes de carbono da atmosfera, pois além de ser feito de materiais baratos e já existentes, o sólido pode ser reciclado e reutilizado muitas vezes sem perder sua eficiência, permitindo que o CO2 capturado possa ser usado novamente para outros fins.
A análise diz ainda que o material pode ser utilizado para absorver o dióxido de carbono de chaminés industriais, canos de escape de carros e aquecedores residenciais, que são, juntos, responsáveis por cerca de metade das emissões de carbono antropogênicas.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), para que a o aquecimento médio da temperatura Terra seja mantido em apenas dois graus Celsius, deve haver, até 2035, 1.500 projetos em larga escala de CCS. No entanto, devido aos obstáculos econômicos e tecnológicos, a implantação desse mecanismo tem sido dificultada.
Até amanhã, amig@s!
Fonte: Instituto Carbono Brasil
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