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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Somos sete bilhões de humanos vivos no planeta. E agora?

A família humana não pára de crescer. Agora o planeta suporta sete bilhões de pessoas vivas. Gente que ri, chora, vive, consome, destrói. Infelizmente, as previsões não são as mais otimistas, segundo os especialistas.

Danica, um dos bebês que nasceu nas primeiras horas do dia de ontem. Fonte: Revista Pais e Filhos.

A população mundial tem crescido desordenadamente, e está muito mal-distribuída pelo globo. O modelo consumista ocidental (que invadiu grande parte do oriente nas últimas décadas) tem produzido excesso de resíduos e desperdício de um lado, enquanto há privação total de recursos básicos para a qualidade de vida no outro extremo.
O modelo econômico atual tem produzido cada vez mais contradições, e isso fica claro aos olhos de qualquer pessoa que olhar ao seu redor. Nas grandes cidades, no campo, nos países ricos, nos emergentes, nos países pobres... A desigualdade está ali, descarada, onipresente.
Os recursos ficam concentrados nas mãos de uma pequena parcela da população, enquanto a maior parte do planeta passa fome. Penso que a estimativa das Nações Unidas de que há "apenas" um bilhão de pessoas passando fome no mundo é muito otimista. Não é o que nós vemos em todo lugar.


Retrato da fome ao redor do mundo. Fonte: blog Chegou a Hora.

25% de todo o alimento em bom estado para consumo nos Estados Unidos é jogado no lixo. Isso equivale a 1/4 do prato, produzindo uma soma assustadora de 33 milhões de toneladas de comida boa desperdiçada por ano. No Brasil e nos demais países emergentes, situação parecida é enfrentada pelos governos locais. Ou não, como temos visto. Não há informação sobre preservação ambiental para a grande maioria da população, que só vê o produto a ser consumido nas prateleiras sem pensar em todo o processo pelo qual ele passou, processos que podem comprometer seriamente a vida humana em um futuro bem próximo.
A má distribuição de renda, o desperdício e a destruição completa dos recursos naturais nos ameaça, e poucos estão preocupados com isso. Vêem tudo em um futuro distante, mas não compreendem que este futuro já chegou.
E a raiz do problema não é espaço, é equilíbrio. Se os governos distribuissem corretamente os recursos e investissem em tecnologia e pesquisa científica para desenvolver projetos sustentáveis em todos os níveis, esse problema estaria liquidado.

Homem que sofre com a escassez de água do sertão nordestino. Fonte: blog da GeoAmbiente.

Estima-se que em 2015 a cidade de São Paulo passe por racionamento grave de água. E isso não tem sido divulgado na grande mídia, mas no primeiro link do post você pode conferir a reportagem do Jornal da Band sobre o assunto.

A situação é preocupante, e precisamos nos mover logo. Modificar velhos hábitos, cobrar posturas sérias dos governos municipais, estaduais e federal, que deveriam zelar pela qualidade de vida da população que contribui a vida inteira com pesadíssimos impostos e tem direito, garantido pelo art. 25 da Constituição de 1988, a um meio ambiente equilibrado e qualidade de vida.

Até amanhã, amig@s!


2 comentários:

anita disse...

O população mundial cresce mas a qualidade de vida da maioria, não.
O "crescei e multiplicai" nunca foi tão desproposital...

Cristina Rocha disse...

A maioria das mulheres européias e canadenses simplesmente não quer mais ter filhos, enquanto a população cresce desordenadamente no restante do mundo.
O problema é a distribuição, a proporcionalidade, o equilíbrio.
O bicho-homem desenvolveu um comportamento semelhante ao dos vírus: ocupa e destrói.