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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Projeto de Lei pode dar aos cães infectados pela Leishmaniose o direito a tratamento gratuito.

Leishmaniose. Uma doença seríssima que ataca cães, gatos, porcos, galinhas, ratos e humanos ao redor do mundo. As autoridades brasileiras têm "combatido" a doença de forma ineficiente e antiética, condenando milhões de cães à morte todos os anos.

Cãozinho antes e depois do tratamento para Leishmaniose, que as autoridades brasileiras consideram "ineficaz". Fonte: site Fiel Amigo.

Há uma série de mitos a respeito da doença, e uma delas é a forma de contágio. O parasita não é transmitido através de contato físico ou secreções. O mosquito hospedeiro infectado pica um animal (humano ou não) e assim este ciclo tenebroso continua.
As prefeituras, através dos CCZs (Centros de Controle de Zoonoses), vão às casas onde há cães, - e a doença pode ser contraída por qualquer mamífero, primeira contradição do "método" oficial - e coleta uma amostra de sangue para realizar o exame, que não é preciso. O exame encaminhado pelas CCZs mede somente o número de anticorpos no sangue, e não a presença do parasita. Caso o resultado seja positivo, o guardião deve entregar seu cão aos agentes da prefeitura para que ele seja sacrificado, sem anestesia alguma. E diante da recusa, eles ameaçam acionar o dono judicialmente.
Ora, é só refletir um pouco e constatar que esse "método" já nasceu para não funcionar. Muitos donos, com medo, fogem com seus cães infectados. E sem informação sobre o tratamento - sim, a Leishmaniose é perfeitamente  tratável - a maioria deles morre sem o devido cuidado.
Deve haver o acompanhamento do veterinário e ele deve ministrar o coquetel de remédios, que é tão eficaz quanto o da doença de Chagas (que também não extermina o parasita), por exemplo.

Cãozinho antes e depois do tratamento para Leishmaniose, que as autoridades brasileiras consideram "ineficaz". Fonte: site Fiel Amigo.

Outra contradição é que a Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário a não-obrigatoriedade em sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade (sim, esse conceito é questionável, mas neste caso está a favor do animal), e se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário¹.
Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda a eutanásia como método de controle da LVC. Porém, o Ministério da Saúde não aceita o tratamento e nem reconhece ou recomenda a vacina, a despeito de países de 1º mundo, como Espanha, França, Itália e Alemanha tratarem seus animais regularmente.
Ora, se pagamos impostos tão altos quanto os da Espanha, da França, da Itália e da Alemanha, porque nossos cães não recebem tratamento gratuito custeado pelo governo federal?
Por isso, o deputado federal Geraldo Resende (MS) entrou na Câmara com um Projeto de Lei (PL 1738/2011), que garante o tratamento gratuito dos cães doentes pela rede pública, e a extinção da eutanásia.
Uma Petição Pública para agilizar a votação deste projeto e garantir o direito do guardião e do cão está circulando pela internet, é só clicar no link ao lado e assinar.
Os cães pagam com a vida pela ineficiência do Estado. Não deixe isso acontecer!

Vídeo sobre o tratamento que deve ser dado aos cãezinhos doentes.

Até amanhã, amig@s!

Fonte: Fiel Amigo.

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