Dica de Reciclagem - Roupas

Customizar. Até eu, que não entendo lá muita coisa de moda sei que esta é a palavra-chave dos estilistas nos últimos tempos.



É muito chique ter uma roupa única, com a sua personalidade e ainda ajudar a cuidar do meio ambiente.

Todo mundo tem aquela roupa que não usa mais, e mesmo assim não joga fora. Não a descarte.

Sabe aquela costureira "prendada" do seu bairro? Então, pegue essa roupa, faça um desenho e confie no talento dela.

No programa Planeta Minas há uma entrevista com a Flávia, uma das muitas estilistas que prestam esse serviço a quem pode pagar por ele. A costureira é a opção mais econômica, para qualquer bolso.

Você sabia que para produzir alguns tipos de tecido, à base de algodão, gasta-se 25% dos agrotóxicos produzidos em todo o mundo? Além disso, muita água é desperdiçada nesse processo.

Então, caros amigos, convido vocês a caminhar na contra-mão desse consumismo exacerbado sem perder a elegância.

Topam?

Botos vermelhos ameaçados de extinção pela pesca predatória.

O boto vermelho (ou boto cor-de-rosa) é uma espécie de golfinho fluvial que vive nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.

Este animal dócil e extremamente importante para a manutenção da fauna dos rios onde habita está muito próximo da extinção por crendices, pesca e ignorância.

Algumas lendas amazônicas dizem que aquele que leva o olho ou o órgão sexual do boto consigo atrai boa sorte no amor. Alguns botos têm sido encontrados mortos, sem suas nadadeiras e com um nome escrito com faca na sua cauda.

As populações locais vêem a caça ao boto como algo natural, embora a maioria saiba que a captura de animais silvestres é crime ambiental.

Outra causa para a diminuição drástica de representantes da espécie é a pesca predatória.

Muitos morrem enroscados em linhas de nylon, e muitos outros são assassinados para servir de isca para a pesca de piracatinga, um peixe necrófago (que come restos de outros animais mortos) muito apreciado principalmente na amazônia colombiana.

Precisamos de fiscalização e leis mais fortes, que protejam a esses seres tão essenciais à manutenção do nosso planeta. São muitas as espécies em extinção em nosso território, e muito pouco (ou quase nada) tem sido feito para assegurar sua sobrevivência.

Alô, Dilma! Preocupe-se um pouco menos com a Copa e garanta nosso direito constitucional a um meio ambiente (e clima) equilibrado.

Justiça: assassinos do casal de extrativistas mortos no Pará finalmente foram presos.

Em julho, escrevi um post sobre os trabalhadores rurais e ambientalistas que convivem todos os dias com ameaças e tentativas de assassinatos, principalmente na região amazônica.

Citei o casal José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, já que o caso repercutiu em todo o território nacional pela covardia com que o(s) pistoleiro(s) os mataram.

Outro fato que chamou atenção foi que José Cláudio já havia avisado publicamente várias vezes que sofria ameaças há tempos, e nada foi feito por parte das autoridades.

O motivo foi a "disputa" por lotes de terra no assentamento onde José e Maria eram líderes.

Como citei no post anterior, os grandes donos de terras matam pequenos agricultores para roubar suas terras há mais de 500 anos.

Mas pelo menos este crime não deve ficar impune: foram presos ontem José Rodrigues Moreira e Lindonjonson Rocha, respectivamente o mandante e o executor do homicídio.

Que os governantes fiquem atentos e enviem mais policiamento para as áreas de conflito, que todos sabem quais são; que a Justiça perca o medo e continue a caça a estes que arrancam dos filhos da terra o direito de se expressar e a própria vida.

Que casos tristes como este não aconteçam mais. E se acontecer, que os culpados apodreçam na cadeia.

Até amanhã, amigos. 

Crueldade: elefanta de 57 anos é brutalmente espancada no circo.

A falta de respeito dos animais humanos para com seus irmãos não-humanos é ilimitada.

Exemplo da pura maldade humana é o que este "tratador" faz com a idosa e doente elefanta Anne, de 57 anos.

Ela nasceu livre, mas foi capturada ainda filhote nas florestas da Índia para servir ao circo Roberts, da Inglaterra.

Elefantes, ao contrário da maioria dos animais, não agem por instinto. Eles aprendem com sua mãe e o grupo ao qual pertencem a como se portar, se defender de ataques, alimentar...

Vivem, em média, 100 anos e possuem uma memória melhor que a nossa.

Por isso, os traumas a que esta aliá foi submetida desde filhote jamais se apagarão das suas lembranças.

No vídeo, este "homem" lhe dá golpes com barra de ferro nas patas traseiras, onde ela sofre de artrite (por conta das torturas), na barriga e na cabeça.

O mesmo vídeo expõe outros animais sendo submetidos a toda a sorte de maus tratos.

São camelos, pôneis, cavalos...

Todos vítimas deste animal horrível que diz ser racional.

O circo é uma forma de entretenimento muito lúdica e saudável, quando não envolve animais no picadeiro.

Trapezistas, malabaristas, equilibristas e palhaços dão conta do recado, recebem seu salário e gostam do que fazem.

Então, torturar para quê?

A elefanta Anne foi doada a uma reserva ambiental onde está livre e feliz.

O circo Roberts ainda não fechou, mas seu público foi reduzido a quase zero depois que este vídeo rodou o mundo através do youtube.

Isso ainda acontece no Brasil, e as penas para quem tortura animais ainda são muito brandas.

Vamos encher a caixa de entrada dos emails dos senadores, para que nossos irmãos não-humanos não tenham mais que sofrer apenas por ter nascido animais.



"Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar" (Chico Xavier).

Dica de Reciclagem: Puff de garrafas PET.

Segundo o site lixo.com.br, a garrafa PET não tem prazo de decomposição na natureza.

Isso quer dizer que muitas gerações passarão e as garrafas de hoje continuarão poluindo amanhã.

Muita gente faz a combustão desse material, o que só piora a qualidade do ar, acelerando o processo de efeito estufa e o aquecimento global.

E o que podemos fazer a respeito?

A resposta é simples: reciclar!

Ano passado, estive em uma oficina de confecção de puffs de garrafas PET, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de BH.

Fiquei impressionada com a beleza que pode nascer do lixo, e o processo é muito simples.

Para melhor visualização, encontrei um vídeo no youtube onde um casal de aposentados mostra, passo a passo, como fazer os puffs.

E então, mãos à obra?



Assassino da missionária Dorothy Stang finalmente vai para a cadeia.

O último dos covardes envolvidos na morte da missionária e ambientalista Dorothy Stang teve prisão cautelar decretada hoje.

O tiro que Dorothy recebeu nas costas ainda está muito vivo na memória de todos nós, que nos preocupamos com as questões sociais e ambientais do nosso país.

Quando vejo a expressão serena e feliz no rosto desta senhora, não posso deixar de sentir revolta, nojo dos monstros que a mataram cruelmente.

O país todo se comoveu, e houve manifestações em todo o território nacional, especialmente no Pará, onde Dorothy era muito conhecida e querida pelo povo simples que sempre viveu do suor de seus próprios rostos sofridos.

Muitos dos nossos irmãos trabalhadores rurais estão ameaçados atualmente, pela questão fundiária.

Quem ousa pensar diferente ou ficar no caminho dos grandes latifundiários é brutalmente exterminado, como vem acontecendo desde 1500.

Mas algumas coisas parecem estar mudando, felizmente. O último dos assassinos de Dorothy, que ainda estava em liberdade, foi preso.

Nada vai trazer a vida dela de volta. Nada vai amenizar a dor de todos os que conviviam e lutavam junto com ela por um país menos desigual.

Que estes monstros fiquem na cadeia para sempre, pagando por este crime mais que hediondo.

O nome deste último é Regivaldo Pereira Galvão, conhecido pelo "simpático" apelido de "taradão".

 Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.

Que a justiça continue a ser feita em casos como este, e que o governo finalmente comece um trabalho de prevenção, colocando efetivo policial nas ruas para defender estas pessoas que diariamente são coagidas pelo poder das armas e da terra.