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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Assassino da missionária Dorothy Stang finalmente vai para a cadeia.

O último dos covardes envolvidos na morte da missionária e ambientalista Dorothy Stang teve prisão cautelar decretada hoje.
O tiro que Dorothy recebeu nas costas ainda está muito vivo na memória de todos nós, que nos preocupamos com as questões sociais e ambientais do nosso país.
Quando vejo a expressão serena e feliz no rosto desta senhora, não posso deixar de sentir revolta, nojo dos monstros que a mataram cruelmente.
O país todo se comoveu, e houve manifestações em todo o território nacional, especialmente no Pará, onde Dorothy era muito conhecida e querida pelo povo simples que sempre viveu do suor de seus próprios rostos sofridos.
Muitos dos nossos irmãos trabalhadores rurais estão ameaçados atualmente, pela questão fundiária.
Quem ousa pensar diferente ou ficar no caminho dos grandes latifundiários é brutalmente exterminado, como vem acontecendo desde 1500.
Mas algumas coisas parecem estar mudando, felizmente. O último dos assassinos de Dorothy, que ainda estava em liberdade, foi preso.
Nada vai trazer a vida dela de volta. Nada vai amenizar a dor de todos os que conviviam e lutavam junto com ela por um país menos desigual.
Que estes monstros fiquem na cadeia para sempre, pagando por este crime mais que hediondo.
O nome deste último é Regivaldo Pereira Galvão, conhecido pelo "simpático" apelido de "taradão".
 Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.
Que a justiça continue a ser feita em casos como este, e que o governo finalmente comece um trabalho de prevenção, colocando efetivo policial nas ruas para defender estas pessoas que diariamente são coagidas pelo poder das armas e da terra.

 

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