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terça-feira, 12 de julho de 2011

Governos municipais roubam dinheiro destinado às vítimas da maior catástrofe do país.

Seis meses depois do dia em que as chuvas devastaram a região serrana fluminense, a reconstrução de 7 destes municípios não saiu do papel.

No Jornal Nacional de ontem, foram denunciados escandalosos esquemas de desvio de dinheiro - 30 milhões de reais enviados pelo Governo Federal - e donativos, fechados poucos dias após a tragédia.
Cansados de esperar pela iniciativa das prefeituras, os próprios moradores têm feito a limpeza e retirado os escombros das áreas mais atingidas.
Há perigo por todos os lados e, sem alternativa, os moradores são obrigados a retornar às antigas casas, que podem desabar a qualquer momento.
Em troca de perdão judicial, um empreiteiro denunciou ao jornal O Globo que "em 2010, eles exigiam de 5% a 10% (de propina). Na semana da tragédia, o valor cobrado passaria a 50%", por causa da verba federal que acabara de chegar.
O secretário de Governo, José Alexandre e o secretário de Obras, Paulo Marquesine estavam à frente das negociações do "desvio" - roubo, mesmo - do dinheiro enviado pela União. Dinheiro este que eu e você, contribuinte, ajudamos a pagar.

Jorge Mário, sorrindo bastante com o dinheiro do povo no bolso. Fonte: Brasil Rural Fm.

Diante deste cenário indecente, o prefeito de Teresópolis, Jorge Mário, diz não ter conhecimento de nada e afirma que a notícia é "fantasiosa". Que feio, prefeito! O senhor consegue dormir tranquilo à noite, sem remorso algum?
Vergonha é para quem tem, né?
Em Nova Friburgo, o quadro não é diferente. O que se vê pelas ruas é a destruição total e igual descaso das autoridades.
Além disso, boa parte dos 10 milhões destinados à recuperação do município também foram surrupiados.
Segundo investigação do Ministério Público, a "Fundação Municipal de Saúde não se preocupou em determinar e quantificar o material médico-hospitalar que precisaria ser extraordinariamente adquirido em função da catástrofe, quantidades (compradas sem licitação) suficientes para manter em funcionamento, por longos meses, as unidades de saúde".
Lugar de ladrão é atrás das grades.
Até a próxima!

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