No alto da cordilheira do Himalaia, a 3 mil metros de altitude há um reino.
A vida simples do povo butanês. Fonte: blog useLESS Design.
A magia do Butão está na exuberância da sua paisagem natural. Mas a visita de turistas que desejam desfrutar dos encantos deste lugar só foi autorizada recentemente.
Até o ano de 1974 só entravam no país os que fossem convidados pelo rei.
A partir de 1980 o governo autorizou visitas turísticas, porém restringiu o número de visitantes por vez.
Mas apesar de toda a sua beleza natural, o que mais chama atenção neste pequeno país é a felicidade dos seus habitantes.
Aqui no Brasil, como em todos os países ocidentais (ou ocidentalizados) o governo mede anualmente a arrecadação tributária e a renda per capita, o famoso PIB (Produto Interno Bruto).
Na sabedoria oriental butanesa, este valor pouco importa. O que vale de verdade é o FIB (Felicidade Interna Bruta), uma espécie de filosofia local.
Há estudos que dizem que a felicidade está na igualdade. Ou seja, países nos quais os habitantes têm estilos de vida semelhantes em geral são mais felizes. Não importa se são países ricos ou pobres.
Nos EUA, por exemplo, o PIB subiu em uma velocidade absurda nos últimos 50 anos. A felicidade dos cidadãos aumentou? Não. Pelo contrário, o número de suicídios, violência e gravidez na adolescência cresceu junto com o Produto Interno Bruto.
O nosso país segue este mesmo modelo, e o que vemos todos os dias nos jornais comprova que não estamos distantes da experiência norte-americana.
E afinal, em que consiste a felicidade para o povo butanês?
Segundo pesquisa realizada pelo governo local, há cinco pontos essenciais:
- Segurança financeira;
- Acesso a estradas pavimentadas;
- Educação;
- Saúde;
- Bom relacionamento familiar.
Diante de tudo isso, o que fica de lição para nós brasileiros?
Não adianta trazer desenvolvimento econômico se a felicidade não for partilhada por todos os cidadãos.
Um comentário:
A verdadeira riqueza de um país é o seu povo.
O Butão é exemplo e suas dimensões também são um ponto a favor.
Um país grande como o nosso, tem problemas equivalentes ao seu tamanho.
A frase final do texto é perfeita.
A felicidade precisa ser partilhada; não adiante priorizar sómente o desenvolvimento econômico.
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