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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Entrou em vigor ano passado a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um esforço para minimizar o impacto ambiental de tudo o que descartamos, especialmente no espaço urbano.


Um dos principais pontos desta nova legislação, além da proteção da saúde pública e da qualidade de vida e do Meio Ambiente, é a extinção dos lixões.
Este conjunto de práticas foi criado por Marina Silva e aprovado no Senado em 2010, quando ela ainda era senadora pelo Acre.
O trato de nossas autoridades em relação ao lixo é historicamente a omissão. Lá fora, onde o assunto é prioridade, há aterros sanitários de verdade, onde há a triagem dos resíduos, separando o lixo úmido (restos de comida) dos materiais recicláveis, que também são separados entre si por categorias.
O chorume resultante da decomposição do lixo úmido (que nos lixões tradicionais fica exposto ao solo, contaminando os lençõis freáticos) é rico em gás metano que é, por sua vez, processado e transformado em energia limpa.
Mas o quadro aqui no Brasil é outro, e bem triste.
150 mil toneladas de lixo são descartadas todos os dias em todo o nosso território. Deste total, segundo dados oficiais, 45% teve destinação inadequada em 2008. Creio que os números sejam ainda maiores, porque lixão clandestino é o que não falta em nosso país.
Os catadores, que fazem o trabalho de coleta dos materiais recicláveis, formam uma primeira geração de emprego e renda em uma economia verde que está engatinhando por aqui. E poderia correr a passos largos, se nossos governantes tivessem real interesse nesta questão tão séria.

Catador de materiais recicláveis. Fonte: blog Se Lança.

Eles trabalham nas ruas, enfrentando o sol, a chuva e o frio, e não têm reconhecimento algum. Pelo contrário, sofrem preconceito tanto por parte da sociedade quanto por nossos gestores.
Nas cooperativas, são eles que fazem todas as tarefas: triagem, prensagem, estoque e comércio.
No programa Ecosenado, foi entrevistada uma senhora que sofre como tantos catadores, mas em sua imensa sabedoria, comparável apenas à sua humildade, organizou um grupo e hoje é diretora-presidente da Cooperativa Sem Dimensão. O nome dela é Sônia Maria da Silva, e o que ela expõe às câmeras é a falta total de recursos, de condições de trabalho e até de higiene a que os catadores são obrigados a lidar diariamente.
O médico precisa de aparelhagem, macas... O professor necessita de lousa, giz, livros, mesas para exercer sua profissão dignamente.
E o catador? Este tem que conviver com baratas, ratos e urubus todos os dias durante seu trabalho.
E este é o esforço dela e um dos objetivos da nova legislação: dar dignidade a um trabalho que, por si só, já é digno.
O que se faz necessário agora é colocar em prática, fiscalizar, cobrar isso de nossos gestores.
Afinal, se todo trabalhador tem direito a registro profissional, contagem das horas semanais trabalhadas, salário mínimo e férias remuneradas, por que razão estes que cooperam tanto com a preservação do nosso Meio Ambiente não têm?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Vereadora de S.João Del Rey propõe matança de animais.

A vereadora Silvia Fernanda de Almeida, do PMDB de Minas Gerais, propôs na Câmara Municipal de São João Del Rey o extermínio de todos os animais encontrados na rua.



Segundo a proposta dela, os donos têm um prazo de 48 horas para reclamar a ausência do seu bichinho. Segundo as próprias palavras desta "senhora": "Eu quero fazer um projeto de lei para matar cavalo, égua, vaca, porco... Achou na rua, falou com o dono, em 48 horas não 'providenciou', mata".
A proposta indecorosa desta que deveria criar soluções para um problema grave como o abandono destes inocentes pelas ruas da cidade, gerou protestos inflamados por parte da população local. A manifestação tomou forma na rua e continuou dentro da Câmara.

Foto da desalmada. Não vote nela em 2012! Fonte: blog Minas em Foco.

Depois da pressão da sociedade e da imprensa, a desalmada teve a cara de pau de negar tudo. Ela não contava que o vídeo seria mostrado em todo o Estado no "Bom dia Minas".
Fique de olho. Preste atenção em quem você votou e não repita o mesmo erro duas vezes. Acompanhe o político que recebeu seu voto pela internet e fiscalize seus projetos de lei.
Só a consciência traz a mudança, e este papel é de todos nós.
A reportagem completa está no site G1.
Em 2012, pesquise bem o passado do seu candidato antes de votar.
Até a próxima!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mudanças no Código Florestal: teremos agora um Código Agrário?

Todo brasileiro, assim que nasce, tem garantido pela Constituição Federal o direito a viver em um Meio Ambiente equilibrado.
É considerado extensão do direito à vida, previsto no art.25.
E este direito constitucional está ameaçado pelo "excelentíssimo" deputado Aldo Rebelo e sua corja.



As mudanças no nosso Código Florestal, que até então era considerado (pelo menos na teoria) um dos melhores do mundo, incluem - só para citar alguns absurdos - anistia aos desmatadores que cometeram tais crimes ambientais até julho de 2008, autorização para desmatar APPs (Áreas de Preservação Permanente, como topos de morros e margens de rios) e a não- obrigação do replantio de mata nativa.
E por que este pequeno e poderoso grupo tem tais interesses?
Simples: enriquecimento fácil, imediato e irresponsável.
Este é o modelo de nossos "coronéis" desde 1500. Modelo colonial, agroexportador, baseado na monocultura extensiva.

O poder dos "coronéis", charge da República Velha. Fonte: blog Regurgitogagia.


Nada, absolutamente nada mudou até hoje, já que continuamos a exportar commodities, o que acaba com nosso solo, nossas águas e, principalmente, todas as formas de vida nas áreas em que tais práticas são realizadas.
Há interesses internacionais em jogo: os gringos querem nossos bens primários (soja, minério, celulose, etc.) a "preço de banana", agregando valor -e emprego- em seus respectivos países.
O agronegócio brasileiro é comparável a um cão raivoso: tem força, mas não juízo. Infelizmente, estes poucos latifundiários que tomam conta da maior parte das terras de nosso tão rico Brasil estão interessados apenas em produzir, deixando a responsabilidade de lado como fizeram nossos colonizadores.
Quando Marina Silva era nossa ministra do Meio Ambiente, provou que sua política de desmatamento zero é um sucesso na prática. Já temos hectares e mais hectares de área desmatada no nosso país, não precisamos de mais.
O agricultor pode usar a área já desmatada para pôr em prática a policultura, ou seja, o cultivo de diferentes espécies vegetais para não empobrecer o solo.
Além disso, na mata seca (cerrado), onde há um riquíssimo ecossistema que ninguém dá valor, pode-se fazer tais plantações junto com a mata nativa, sem causar prejuízo algum ao Meio Ambiente.
A monocultura destrói ecossistemas inteiros e não há retorno.
A questão tem sido tratada no Congresso como uma questão política. Os aliados do governo (entre eles Aldo Rebelo, pai deste relatório nocivo) e os ruralistas (principalmente a bancada do DEM) contra os ambientalistas, de diversas filiações partidárias.
E não é por aí. Estão fazendo do nosso sagrado direito à vida um mero jogo de interesses.
E para provar que esta é uma questão muito mais profunda que o falido jogo político brasileiro, é um problema econômico e social, basta olhar para os jornais.
Estes mesmos latifundiários que pedem a criação deste vergonhoso "Código Agrário" são os mandantes dos assassinatos de vários agricultores. Chico Mendes foi só um entre milhares. Esta conta não poderemos fazer, já que a impunidade e a "lei do silêncio" imperam neste país.

Chico Mendes. Foto: Homero Sérgio.

Ora, o coronelismo já acabou! A ditadura já acabou! E por que não temos estas mortes solucionadas? Prendem meia dúzia de jagunços e a opinião pública se cala.
Onde há pequeno agricultor assassinado, há grilagem e área de conflito. O que deveria ser resolvido pelo Governo Federal.
Só com o vislumbre da aprovação deste desastre, o desmatamento na Amazônia legal (85% da floresta que deveria ser preservada) aumentou em 400%.
Só em abril, quando foi aprovado, 480 mil m² foram desmatados só no estado do Mato Grosso, área que abriga nosso riquíssimo Pantanal.
A política de Medidas Provisórias, prática muito utilizada pelo governo para tomar decisôes à revelia dos interesses do povo, precisa ser revista urgentemente. Não podemos aceitar de braços cruzados a automatização do Congresso. Isto é um retrocesso, um quase retorno à ditadura.
Nossa presidenta, que usou tanto o discurso verde para conquistar eleitores, tem o dever de não deixar esta catástrofe acontecer.

Veta, Dilma!!!
Vamos lutar juntos?

Para maiores informações, há um debate muito interessante no programa Palavra Cuzada, da TV Cultura. Participações brilhantes do advogado ambiental Abraão Soares Dias Gracco e do fundador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer-Lisboa.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Covardia! Fazendeira "ambientalista" Beatriz Rondon promove safáris ilegais e incentiva a caça de onças no Pantanal.

Com profunda tristeza e revolta, recebi a notícia (amplamente divulgada em rede nacional de TV) de que esta tal Beatriz Rondon promove "safáris" ilegais para estrangeiros na cidade de Aquidauana.
 
Foto de Beatriz Rondon. Fonte: blog Os Verdes Tapes.

O vídeo que foi ao ar está so site Globo.com.

Esta "senhora" tem fazendas na cidade e se diz ambientalista, mas pagava algo em torno de 40 a 70 mil reais por onça abatida.
Ela diz que a pobre onça atacou seu gado, rindo e comemorando a morte daquela que ela disse ser "uma bela fêmea".

Toda esta crueldade me fez refletir a respeito da nossa missão no mundo.
Somos os únicos animais dotados de razão (embora eu duvide disso cada dia mais), portanto deveríamos zelar pelo bem-estar de todos os seres que nos cercam. Afinal de contas, "racionais" como somos, sabemos que a vida é uma cadeia operada em frágil equilíbrio.
Todos fazemos parte desta cadeia ecológica. Todos nós, querendo ou não, fazemos parte deste equilíbrio e devemos cuidar dele. E o que vemos nossos semelhantes fazendo com gosto? Destruir a vida no nosso já tão devastado planeta.



Não podemos ficar de braços cruzados diante desta barbárie. Pelo bem de todas as espécies, principalmente a nossa, devemos cobrar uma postura séria das autoridades.
Crimes como este não podem continuar sem a merecida punição. A impunidade só incentiva a criminalidade.

Há uma página no Facebook, a CADEIA PARA QUEM MALTRATA OS ANIMAIS, que publicou em seu mural uma carta a ser enviada para os seguintes endereços:

Basta copiar e colar a mensagem sugerida abaixo e enviar através de CADA UM dos links fornecidos abaixo, por favor:

Polícia Civil Judiciária de Mato Grosso
http://www.policiacivil.mt.gov.br/falecorregedoria.php

Ouvidoria do Ministério Público de Mato Grosso –https://intranet.mp.mt.gov.br/ouvidoria-client/cad_manifest.php

Ministério Púbico de Mato Grosso do Sul
Corregedoria:
http://www.mp.ms.gov.br/portal/principal/cont.php?est=6

Procuradoria Geral Da República (2 canais para envio de mensagem):http://www.mp.ms.gov.br/portal/principal/cont.php?est=2

http://www.prms.mpf.gov.br/servicos/denuncia/formulario-de-denuncia

OAB - MT - http://www.oabmt.org.br/index.php?tipo=canal

OAB MT Sul - http://www.oabms.org.br/ordem/contato

A carta foi redigida pela Norah, uma das administradoras do CADEIA.

Mensagem sugerida (que pode e deve ser adaptada livremente por cada um de vocês, se assim desejarem, para configurar um texto pessoal):

Prezados Senhores,

É com profunda INDIGNAÇÃO que tomei conhecimento dos fatos ontem divulgados pela imprensa brasileira:
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/video-revela-a-existencia-de-safaris-ilegais-em-mato-grosso-do-sul/1503081/

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/05/06/pf-apreende-armas-partes-de-animais-silvestres-em-fazenda-de-ambientalista-no-pantanal-924398719.asp

Graças exclusivamente à denúncia feita por cidadão estrangeiro, a quem foram oferecidos os "serviços" de hotelaria e abate de espécies animais protegidas por lei, pela Sra. Beatriz Rondon, ao custo de 40 mil dólares por vida de cada animal, lhes dirijo uma importante pergunta, que EXIJO ver respondida:
"Porque esta Senhora continua em liberdade?"

Parece-me inteiramente desnecessário frisar o fato de que os "feitos comerciais" desta Senhora se constituem em CRIME, supostamente inafiançável, ao promover a chacina de espécies protegidas por nossas ainda insignificantes leis.

Além de promover a caçada e morte destes animais, esta "Senhora" fez disto um empreendimento lucrativo e comercial, o que confere a seus delitos uma natureza ainda mais digna de EXTREMAS e RIGOROSAS PENALIDADES LEGAIS.

Entretanto, num estado pecuarista e feudal, de grandes coronéis que ainda constituem um PODER PARALELO às leis existentes, esta "Senhora" continua a usufruir da liberdade, correndo o risco de ser "perdoada" e seus crimes deixados sem punição.

Para nosso intenso DESGOSTO , a referida "Senhora" continua EM LIBERDADE, e chega a se vangloriar, rindo, em um vídeo, da matança de uma onça-fêmea, pelo que foi regiamente paga em atividade caracterizadamente ILEGAL.

Nós, cidadãos brasileiros, EXIGIMOS a aplicação de IMEDIATAS medidas contra a referida Senhora, que conduzam à sua prisão imediata, pelo risco de voltar a insistir na venda destes "serviços" ilegais, o que ameaça ainda mais o nosso já tão ameaçado patrimônio silvestre na região.

Sua liberdade implica em RISCO para os interesses da Sociedade, para o que queremos que sua PRISÃO PREVENTIVA seja imediatamente decretada. E que, subsequentemente, através de processo legal exercido em nome da população pela Procuradoria do Estado, esta "senhora seja levada a julgamento e seus cúmplices nesta atividade igualmente indiciados e penalizados, nos mais rigorosos termos das leis.

Nossa Constituição é muita clara em seu artigo 225, parágrafo 1o, inciso VII, ao definir como uma atribuição do Estado o combate aos maus-tratos e à crueldade impostos aos animais.

O fato que denuncio acima e para o qual exijo a imediata e rigorosa aplicação das leis vigentes, implica ainda no abate a criaturas listadas entre as espécies protegidas no Brasil, além de configurar crime de formação de quadrilha com vistas à obtenção de ganhos financeiros ilícitos.

Está assim qualificado como multiplamente objeto de aplicação das sanções legais e medidas restritivas previstas em leis federais.

Na certeza de que as medidas serão imediatamente tomadas e aplicadas,

Atenciosamente,

seu nome, estado, profissão, n documento de identidade, e-mail

terça-feira, 3 de maio de 2011

Butão, o país mais feliz do mundo.

No alto da cordilheira do Himalaia, a 3 mil metros de altitude há um reino.

A vida simples do povo butanês. Fonte: blog useLESS Design.

A magia do Butão está na exuberância da sua paisagem natural. Mas a visita de turistas que desejam desfrutar dos encantos deste lugar só foi autorizada recentemente.
Até o ano de 1974 só entravam no país os que fossem convidados pelo rei.
A partir de 1980 o governo autorizou visitas turísticas, porém restringiu o número de visitantes por vez.
Mas apesar de toda a sua beleza natural, o que mais chama atenção neste pequeno país é a felicidade dos seus habitantes.

Aqui no Brasil, como em todos os países ocidentais (ou ocidentalizados) o governo mede anualmente a arrecadação tributária e a renda per capita, o famoso PIB (Produto Interno Bruto).
Na sabedoria oriental butanesa, este valor pouco importa. O que vale de verdade é o FIB (Felicidade Interna Bruta), uma espécie de filosofia local.
Há estudos que dizem que a felicidade está na igualdade. Ou seja, países nos quais os habitantes têm estilos de vida semelhantes em geral são mais felizes. Não importa se são países ricos ou pobres.
Nos EUA, por exemplo, o PIB subiu em uma velocidade absurda nos últimos 50 anos. A felicidade dos cidadãos aumentou? Não. Pelo contrário, o número de suicídios, violência e gravidez na adolescência cresceu junto com o Produto Interno Bruto.
O nosso país segue este mesmo modelo, e o que vemos todos os dias nos jornais comprova que não estamos distantes da experiência norte-americana.
E afinal, em que consiste a felicidade para o povo butanês?
Segundo pesquisa realizada pelo governo local, há cinco pontos essenciais:
  1.  Segurança financeira;
  2. Acesso a estradas pavimentadas;
  3. Educação;
  4. Saúde;
  5. Bom relacionamento familiar.
Diante de tudo isso, o que fica de lição para nós brasileiros?
Não adianta trazer desenvolvimento econômico se a felicidade não for partilhada por todos os cidadãos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Belo Horizonte, primeira cidade a retirar as sacolas plásticas de circulação.

Boa notícia, meus amigos!

Nossa cidade é pioneira em um projeto que já deveria ter sido votado há muito tempo..
Na segunda feira 18, todos os estabelecimentos da capital mineira passaram a não utilizar mais as velhas sacolinhas.
Assim, o consumidor ainda pode comprar sacolas compostáveis (aquelas que se degeneram após 3 meses, já que são feitas a base de amido) ou as retornáveis, mais conhecidas como ecobags.
Parabéns aos nossos vereadores, que votaram neste precioso projeto de lei e colocaram nossa cidade à frente no processo de desenvolvimento sustentável.
Por enquanto, a lei não teve efetiva fiscalização. Mas os comerciantes da cidade aderiram à idéia, embora a população ainda não tenha se acostumado muito bem.
Espero que o consumidor abra a cabeça e a consciência para aceitar esta nova idéia.
O que é bom para a Mãe-Terra é bom para nós.

terça-feira, 19 de abril de 2011

19 de abril: Dia do Índio

Hoje é comemorado aqui no Brasil o dia do índio.

Curumim com macaquinho no ombro. Fonte: blog Educando com Criatividade.

Mas o que esta data representa para este país tão miscigenado e, apesar disso, alheio às culturas fora do padrão ocidental que habitam nosso território há milhares de anos?
Em terras brasileiras, diferente de outros lugares como o Peru e o México, não havia tribo (etnia) dominante.
Quando nossos colonizadores portugueses ancoraram suas caravelas em nosso território, depararam-se com pessoas morenas, desprovidas de pêlos e com um senso de moral bem peculiar.
O estranhamento inicial foi passageiro, e logo tiveram a brilhante idéia de escravizar o povo nativo. Na terra onde seus ancestrais cresceram.
Os indígenas tiveram muito "apoio" dos jesuítas, que formavam nesta época uma espécie de governo paralelo. Os portugueses desistiram de explorar sua mão de obra.

Jovem indígena em dia de festa. Fonte: blog Ih,Falei!.

Mas estes grupos foram massacrados territorialmente, moralmente e culturalmente. E o são até hoje.
Quantas vezes não nos deparamos, até mesmo nas escolas, com frases como "os portugueses trouxeram para o Brasil a civilização".
Espera aí, cara-pálida! Depende do conceito de civilização... Eles possuem sua própria civilização, cultura, hábitos.
E estes nunca foram respeitados. Pelo contrário, os sucessivos governos sempre os julgaram inferiores.
Se não fosse assim, como explicar tantas aldeias dizimadas por latifundiários grileiros que mandam executar seus moradores, e apresentam documentos como se a terra fosse de sua posse há muito tempo?
O que mais me espanta é que os governos estaduais e os sucessivos presidentes e parlamentares nunca se preocuparam com esta questão.
Pelo contrário, sabemos de tantos "nobres" deputados que lançam mão desta prática...
Neste Brasil onde os indígenas deveriam ser reis, fica a reflexão.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Má qualidade da água afeta inteligência humana.

Gente, fiquei chocada com uma notícia que recebi agora e resolvi compartilha-la com vocês.


Uma pesquisa científica revelou que a má qualidade da água pode afetar nossa inteligência.
Sabemos que aqui no Brasil as estações de tratamento não retiram 100% das impurezas contidas na água, e os canos subterrâneos estão sujos e sem manutenção.
Zelar pela manutenção da rede de água e esgoto é dever das companhias, bem como é da competência dos governos municipal e estadual fiscalizar.
Vamos deixar a omissão de lado e lembrar a nossos gestores que eles têm o dever de garantir nossa saúde. Segue o link:


Estudo revela que má qualidade da água afeta inteligência humana.

Até a próxima!

terça-feira, 22 de março de 2011

22 de março: Dia Mundial da Água.

H²O. Esta fórmula simples é a base da vida no nosso planeta.


A partir dela todas as criaturas terrestres, da menor e mais simples à maior e mais complexa, têm sua existência garantida.
Hoje é dia de reflexão. Convido vocês a pensar junto comigo: damos a este bem incalculável o valor que ele merece?
Tanto desperdício, tanta poluição... E ela, a água, continua nos abençoando com sua existência, apesar de todos os maus tratos humanos.
Mas ela não durará para sempre. Já começa a ficar escassa.
E então, mudaremos nossas atitudes ou não haverá futuro?

Aqui embaixo vai um fragmento de documentário da BBC, sobre a fertilidade que o rio Nilo espalha pelo semi-árido dos países por onde atravessa.




segunda-feira, 21 de março de 2011

Energia nuclear: perigo no Japão e no mundo.

Muitas coisas temos ouvido a respeito da energia nuclear, por causa do acidente na usina de Fukushima.


O que não é amplamente divulgado é que o material radioativo não é destruído nunca. O processo gera muitos resíduos altamente tóxicos, e estes são descartados de forma imprópria. Aliás, qualquer descarte deste material é inapropriado, já que o contato com o solo ou a água é inevitável.
Todo o material radioativo é concretado e continua reagindo sob o solo, desce pelos lençõis freáticos e chega aos rios, contaminando a água e provocando diversas doenças, inclusive câncer. Isso sim pode transformar-se em uma catástrofe de dimensões planetárias.
Aqui no Brasil estamos longe de terremotos fortes e maremotos. Mas será que também estamos afastados do perigo nuclear por isso? Não podemos nos esquecer de que temos duas usinas nucleares em Angra, e o governo agora quer criar uma terceira.

Criança vítima de Chernobyl. Fonte: Notícias de Açailândia.


Já tivemos o desprazer de ver os mutilados de Goiânia, por causa do incidente com o Césio-137.
O que mais esperamos para dar um basta nisso?
Todos nós precisamos de energia elétrica. Mas energia limpa. Onde estão os investimentos na eólica?
Alô, presidenta! Chega de poluir, invista em um modelo que não prejudique nosso presente e nem nosso futuro.